personagens de animadores brasileiros

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Tania Anaya

 Tânia Anaya, filha do pediatra Clodomiro Anaya Rojas e Dona Ângela. Tânia, através de sua arte, procura valorizar a cultura indígena e afro-brasileira.



  A Tania Anaya é graduada em Artes Plásticas, com mestrado em Cinema pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)  erm Belo Horizonte.


   Tania e seu filhote David são fãs do Eisenstein e do Lobo Solitário.
   Em 2005, realizou um calendário que chegou a citar a Tabatinga; em 2006 projetou e lançou outro, intitulado Meu Brasil Africano (Minha África Brasileira) junto do Ministério da Educação. 

   Em ? ela montou sua produtora: a Anaya Produções, que segundo ela " veio ao mundo para realizar projetos audiovisuais e gráficos, e os faz com muito gosto, principalmente quando bem pagos". 


   Vinheta comemorativa do centenário do cinema e da fundação da cidade de BH. Uma homenagem às salas de cinema (hoje todas extintas: Acaiaca, Brasil, Pathê, Palladium, Jacques, Cine Imaginário) e às bandas de rock, que têm público fiel em na cidade.


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   Seus trabalhos anteriores à fundação da Anaya, foram incorporados ao acervo da empresa.


   Tania, realizou três filmes curtas-metragens em desenho animado. O primeiro, foi MU

   Tania trabalhou com giz de cera sobre papel preto, criando um universo cheio de climas. Em seu filme Balançando na Gangorra ela mostra deu em definitivo, o amor é sempre sofreguidão. Narciso e seu amor não poderiam disso escapar. A noite é escura e os espelhos não têm mais inverso, nem direito.


   A sinopse de seu filme Castelos de Vento, diz: "Destruir casas e arrastar pessoas pode ser obra do vento, ou do amor."

   
   Trabalhou como animadora no filme Os Salteadores, de Abi Feijó (Portugal). 


   Realizou dois filmes no gênero documentário, um chamado ÃGTUX, um filme que conta uma história notável dos índios Maxacali, que habitam o vale do Rio Mucuri, região nordeste de Minas Gerais, desde tempos imemoriais e que preservam de forma surpreendente sua cultura tradicional. 





   Seu outro documentário,Honrados Amaros Benditos, é sobre um grupo de quilombolas. A família dos Amaros descende de Amaro Pereira das Mercês, escravo liberto que comprou terras erodidas e abandonadas nos arredores de Paracatu em fins do século XVII, após a decadência do ouro. Nesta terra, Pituba viveu com outros negros forros, constituiu sua família, dançou suas festas, plantou sua roça, criou seus poucos animais, viu a sociedade do ouro dar lugar às grandes fazendas. Os homens e mulheres do filme viveram em Pituba até o começo da década de 60. Afastados de suas terras de origem, hoje os Amaros vivem num bairro da periferia da cidade, onde permanecem plantando, criando animais e produzindo arte em seus pequenos quintais, além de dançarem em suas festas, tais como a Caretada, uma mascarada em que os homens se enfeitam com fitas e cores para louvar, durante vinte e quatro horas ininterruptas, a virtude de São João. 


Mais informações, no site: www.anaya.com.br

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