personagens de animadores brasileiros

domingo, 21 de agosto de 2011

Rui de Oliveira

   Rui nasceu no Rio de Janeiro. Estudou pintura no MAM/RJ, artes gráficas na Escola de Belas Artes da UFRJ e, durante 6 anos, ilustração no Instituto Superior Húngaro de Artes 
Industriais, em Budapeste.
   Estudou também cinema de animação no estúdio húngaro Pannónia Film, onde trabalhou como animador, realizando individualmente dois curtas de animação. 



   Em 1975 foi contratado pela Rede Globo como diretor de arte. Fez aberturas de novelas, sendo seu principal trabalho na emissora a direção de arte da série Sítio do Picapau Amarelo.


   Transferiu-se para a TV Educativa/RJ, onde exerceu as funções de diretor de arte até 1983. Nesta emissora criou dezenas de aberturas de programas e vinhetas para intervalos, além do projeto de identidade visual da TV-E, como papelaria, sinalização interna, decoração das viaturas, equipamentos etc. Realizou diversas apresentações para filmes brasileiros, além de cartazes e programação visual para cinema.


   Já ilustrou mais de 100 livros e projetou mais de 400 capas para as principais editorias de literatura infanto-juvenil brasileiras.
   Obteve 18 prêmios como ilustrador no Brasil e no exterior. Suas ilustrações e adaptação da peça A Tempestade de W. Shakespeare, publicado pela Companhia das Letrinhas, recebeu na categoria ilustrador o prêmio Lista de Honra do International Board on Books for Young People.- Suíça /2002.

               



  O livro "Chapeuzinho Vermelho e outros Contos por Imagem" com textos de Luciana Sandroni recebeu o Premio Jabuti de Ilustração- Menção Honrosa- 2003, além de distinguido pela FNLIJ como Altamente Recomendável na categoria de ilustração.





   Participou de diversas exposições no Brasil e no exterior, como na exposição "Cinco Ilustradores Brasileiros em Paris e Roma" no ano 1998.





   Em 1967 surgiu como grupo de atuação, o Centro de Estudos de Cinema de Animação no Rio de Janeiro (CECA), por alunos da Escola de Belas Artes, sendo dissolvido um ano depois. Logo, Rui e Jô Oliveira, reunidos com outros animadores, entre eles Pedro Ernesto Stilpen (o Stil), Carlos Alberto Pacheco e Antonio Moreno, criam o grupo Fotograma, inspirado na animação experimental de Zélio, No Caos Está Contido o Germe de Uma Nova Esperança. O grupo promoveu diversas mostras de animação internacional, lotando as sessões no Museu de Arte Moderna, e mantinha um programa dedicado ao gênero no Canal 9 do Rio de Janeiro. Entre os filmes realizados pelo grupo estão de Rui Oliveira O Coelhinho Sabido e o Palhaço domador ambos em 1967, e O Cristo Procurado (1980).

Rui Oliveira produziu O Coelhinho Sabido e o Palhaço domador, ambos em 1967.

   Como diretor em cinema de animação destacam-se o curta Cristo Procurado, em 35 mm,  de 1980, que recebeu diversos prêmios nacionais e internacionais, participando também de festivais no Brasil e fora do país.


   Em 1999, realizou o desenho animado Amor Índio, o primeiro filme da série América Morena. Sua principal distinção foi a escolha entre os cinco melhores curtas de animação "Grande Premio Cinema Brasil" 2001 - Secretaria do Audiovisual. 


   Tanto o desenho animado Amor Índio, quanto o segundo desenho da série "A Lenda do Dia e da Noite", baseado em uma lenda da tribo dos índios Karajá foram adaptados para livros e publicados pelas Editoras José Olympio e FTD respectivamente.

                                     

   No momento está em fase de conclusão " O Bravo Pastor e suas três irmãs" o terceiro desenho animado da série, que conclui a trilogia América Morena.

   Foi indicado em 2006 pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil ao prêmio Hans Christian Andersen de ilustração patrocinado pelo International Board on Books for Young People-IBBY. Participou em setembro de 2005 do júri internacional da Bienal de Ilustração de Bratislava. 
    
   Também neste ano foi o "convidado especial" do Festival Anima Mundi" de Cinema de Animação. Na ocasião foram exibidos uma mostra de seus principais trabalhos nesta área. .
Em abril de 2006 recebeu o prêmio de literatura infanto-juvenil da Academia Brasileira de Letras com o livro “Cartas Lunares”. 

   Em comemoração aos 30 anos como ilustrador de livros, a Academia Brasileira de Letras organizou uma retrospectiva de seus trabalhos de outubro a dezembro de 2005 na Galeria Manuel Bandeira. 



    Professor há 25 anos no curso de Desenho Industrial da Escola de Belas Artes na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Fez mestrado e doutorado em Comunicação e Estética do Audiovisual na Escola de Comunicacões e Artes da USP.



                                      Mais informações no site: www.ruideoliveira.com.br

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